6.5.09

SE DAS TUAS ASAS TE DESPISSES



Onde deixaste as asas?
Onde perdeste os sonhos?

Onde choraste a esperança
da manhã eternizada?

E onde ganhaste a dor?
E onde sofreste a morte?

E como vives a beleza
do encanto e da magia?

Que forças conseguiste
e que mistério ultrapassaste
para pisares o chão que te eleva
nas asas dos teus desejos?

Já não és Anjo!
Já não és Menino.

Mas a couraça de guerreiro
que a vida te fez vestir,
conhece a fragilidade
de um amor irracional.

Não a dispas!
Não a tires!

São as asas modernas
de um anjo feito homem.