25.6.09

SUAVE DIA DE VERÃO



Só para não dizer que não apareço e para vos invectivar no que em tempos fiz: postem fotos vossas. Há amizades que nunca chegam a acontecer.

Hoje fui mimado por tantas colegas de trabalho, que fica sempre a gratidão de sermos autênticos e de, por isso, sabermos que só é verdadeiramente amigo quem sabe aceitar a crítica num plano construtivo, quem tem sentido de humor (quem não sabe rir de si e das suas mazelas tem problemas de auto-estima), e por isso fica sempre um manto espalhado de um riso contagiante e autêntico.

É bom reencontrar tanta gente que me sabe frontal mas educado, directo mas sensível, extrovertido mas respeitoso e amigo.

Todos temos defeitos e curiosamente gosto que apontem os meus porque assim aprendo mais a melhorar mais. Não que tenha havido qualquer defeito ou mal entendido; estou apenas a falar da minha atitude relacional (i.e., com os outros: ser autêntico, não dizer por trás, falar com educação e algum humor os aspectos negativos (assim não magoamos e ajudamos a crescer e vice-versa porque amigo não é aquele que nos bate nas costas a dar um grande apoio quando sabe no fundo que até estamos errados) e essa minha atitude relacional com os outros, tem sido conseguida na maior parte dos aspectos da minha vida. Ao ser sincero, autêntico, divertido, sem deixar de ser o mais simples possível e sem nunca ser socialmente correcto dizendo as coisas em jeito de brincadeira ou in extremis dizer com um ar mais formal no que discordo, estou a reeditar a minha atitude relacional que sempre tive.

Por vezes as pessoas podem pensar-nos uns anormaizinhos, uns ineptos, uns simplórios, e só quando por alguma coisa que viram, leram, souberam... é que dizem que afinal somos muito dotados, muito isto, muito aquilo, e eu pergunto-me: das duas uma: ou era suposto vangloriarmo-nos do que somos no dia a dia, ou simplesmente sermos (e começamos sempre por ser Pessoas, assim, com P grande, e só depois pessoas com formações académicas ou desempregados mas com emprego na vida (carácter, liberdade, simplicidade, autenticidade, sentido de justiça).

Não costumo falar das coisas mais ou menos "comezinhas" do dia a dia no blog, mas o reencontro soube bem ao fim de tantos meses com tanta gente com quem privo, de uma forma ou de outra, que para a foto não ficar aí tipo moldura embora tentando incentivar-vos a fazer o mesmo, mais uma vez, escrevo estas linhas num dia de verão suave... Gosto do calor assim. sem ser em excesso.

Escrevam sempre. E por favor, não me endeusem. Sou do mais simples que há. Gosto de elogios, fico babado, claro que sim. Gosto dos prémios, dos desafios, claro que sim. Mas também gosto de ser simples e mais do que isso, de encontrar pessoas simples, não cheias de si, e como tal, receptivas a adubar o campo humano.

Faz tanta falta simplesmente sermos, não faz?

Um grande abraço e beijinhos para todos vocês que me acompanham neste cantinho e para quem estarei sempre disponível como tantas vezes tenho feito menção.

Ah, é verdade. Férias? Vão-se fazendo. Mas sim, podem continuar a escrever :) Afinal, como digo, há amizades que nunca chegam a acontecer que não na virtualidade dos blogues.

Até já.