O Homem é um ser espiritual na sua essência. Uns manifestam essa espiritualidade através da cultura, de diferentes formas de arte, outros através da religiosidade, etc, mas na sua essência o Homem é um ser espiritual. Questionamo-nos, contemplamos, interpelamos, usamos a inteligência e a emoção, o amor e a dádiva, a razão e a fé.
Quando no anterior post falei do Papa, não me referia à religiosidade ou à espiritualidade, à fé que cada um tem naquilo em que acredita (sejam as religiões monoteístas, seja a comunhão com o cosmos, as "religiões" da interioridade pessoal e da psicologia como o budismo, o yoga, filosofias de vida, etc., ), não me referia ao íntimo do afirmar da fé dos católicos, mas ao facto muito terreno de o Papa ser injustiçado e confundido na sua pessoa em questões como a pedofilia ou no afiar de dente que quase toda a gente lhe tem só porque sim. E, nesse sentido, achei que devia dar o meu testemunho concretizado no que foi escrito, de que devemos ser pessoas de bem mesmo com o que não gostamos ou sequer toleramos. É a diferença entre a incivilidade e o respeito.
Todos os comentários acrescentam sempre qualquer coisa, mesmo aqueles que discordam mas o fazem com elevação. Mas hoje deixo-vos um filme que convida à tranquiilidade, à paz interior, sugerindo o belo, a calma e a serenidade. É uma espécie de post em video, desta vez mais apelativo do que as minhas palavras (espero), e apesar de eu gostar muito das músicas cheias de vida, triunfantes e épicas, eis o meu lado contemplativo que hoje partilho pela música e pelas imagens que coloco em filme. Espero que gostem. Até porque é bom para apreciar em caso de insónia :)
Com amizade...
