3.2.11

EU É QUE SEI

Vivemos no limite. Estamos na geração Internet, self made e dantescamente só. Sem referências institucionalizadas dada a absorção dos modelos pelo progresso, cada um tem de aprender demasiado por si, agarrando-se ao pouco que tem do outro. Confunde-se informação com conhecimento.Vive-se o libertismo de uma vida onde cada um se esgota em si mesmo.E depois admiramo-nos que já não se perceba nada da natureza humana, e que haja grosseria e vulgaridade! Aquilo que cada um tem para si como certo é o que prevalece, porque a matriz pessoal é redutora e não conhece outras valências. Mas julgando-se o ser supremo, cada um permanece obstinadamente crente e feliz em si mesmo, como se o resto do mundo fosse um néscio a necessitar de desculpa. Já diz o adágio que o pássaro acha o peixe um ser estúpido porque não dá uma volta pelos céus...