Saberás organizar as tuas mãos
em redor dos vazios
e saciar de nadas
os que sem densidade vivem.
Suportarás o abrigo que não tens
e com chuva e vento
construirás o aconchego da entrega.
E se não tiveres com quem chorar,
lembra-te que de dentro de ti
se soltam as fagulhas contagiantes
que outra lareira acenderá.
E todas as músicas ecoarão no céu do teu jardim...