27.6.13

LOVE RULES

A inteligência do coração a razão não conhece. Supomos que a razão é sinónimo de inteligência, mas nem sequer é de sensatez ou resiliência. Tentar sectoriar a vida, é esquecermo-nos de que somos um todo, e que tal como quem faz dietas cegas, termina com carências nutritivas e acaba em excessos. A visão holística do ser humano deve estar presente também nos défices de amor e afecto, aspectos considerados pobres pela razão. Porque o próprio amor envolve circuitos cerebrais responsáveis pelo pensamento racional, por isso falar do amor não apenas é nobre como inteligente. Não devemos confundir felicidade com sucesso. Precisamos de coragem para amar. E só quem consegue harmonizar a doação com tudo o resto que nos realiza, estará a viver como homem, como pessoa, e não como cliente da vida em menus a la carte, que ficarão sempre aquém da totalidade do nosso próprio ser...