25.9.13

QUIETUDE

as minhas mãos
cansaram-se e não
mais te vejo entre
os sonhos matinais
da esperança.
 
o nevoeiro do cansaço
exaure a alma e
traz-me o desencanto
de acreditar.
 
se eu pudesse sentir
de novo a candura
do momento em
que leve o abraço se faz,
viajaria até aí,
e não me deixaria resgatar
por nenhum pensamento
que iludisse no presente
um futuro que não interessa.
 
sinto ilhas de encanto
em rugas provocadas
pelo abandono do momento
que não soubeste eternizar...