14.2.18

DO AMOR



Uma história de amor pode ser a de "O Principezinho". É um tratado de alma. É um cativar. "Eu não preciso de ti e tu não precisas de mim, mas se tu me cativas nós precisaremos um do outro". E sempre que não amamos, é porque o intelecto interferiu na escolha!

O Amor é entrega, doação. É darmos a nossa parte que acredita, que investe, que suaviza, que partilha, para também nós nos completarmos.

Valemos pelo que pensamos, sentimos e somos, pelo que cativamos e deixamos cativar. Temos necessidade de amar, e até o mais intrépido tem dentro de si um lençol freático onde crê, mesmo que não apreenda no esgazeamento de existir, essa capacidade de amar e de dar.

É o Outro a chave da existência. É o Outro que lhe confere significado e, por isso, é no Outro que nos realizamos. No fim, é sempre o Amor que vence, mesmo que chegue sofrido. Porque foi amassado no coração do homem, simultâneamente pedra e pétala.

Precisamos de nos sentir amados, e é por isso que só o Amor dá razão à existência!