O que provoca isso é o consumismo e a relatividade dos valores. Confunde-se o Menino Jesus com o pai natal, ou seja, a interioridade com o comércio, porque o Natal não é a celebração do vazio, mas o despojamento simples e autêntico de quem se faz como Pessoa!
É por isso que as melhores prendas não são ouro, incenso e mirra, mas o gesto de um pastor com um manto para aquecer o Menino, ou o acolhimento de um abraço a José e Maria cansados e agastados num estábulo.
As melhores prendas são os gestos imateriais de carinho, independentemente da forma como o fazemos. Muitas vezes não precisamos de coisas, mas de um mimo, seja a forma que esse miminho tiver. E é isto que é Natal: fazermo-nos presentes, dando-nos... Porque, por vezes, tudo o que precisamos, é de alguém que nos escute... e ame...