18.1.22

DIA INTERNACIONAL DO RISO


Estar alegre, não é ser necessariamente feliz, mas carregar com um sorriso libertador, aquilo que a vida não faz por nós...

Celebra-se hoje, o Dia internacional do Riso, e o riso é uma arma poderosa. Não porque existam sempre motivos para rir, quando tantas vezes é exactamente o contrário, mas porque o riso é uma terapia, de tal forma que existem empresas, também portuguesas, que começam o dia com uma sessão de meia hora de riso, mais ou menos orientado, o que parece ridículo, mas leva a que se crie boa disposição e, com ela, maior eficácia no trabalho.
Quando rimos, atiramos para longe a carga emocional e psicológica do sofrimento, abrindo comportas de oxigénio para a alma, também esta constantemente invadida pela poluição humana da sobrepreocupação, do quadrado da existência, do ruído, da ansiedade e da urgência.
Esta higiene mental do riso, é, também, saúde pessoal e colectiva, porque se contamina com humanidade, o que outros cospem com acidez e frustração, ou quando andamos tolhidos há dois anos pelo covid numa vida ainda disfuncional porque somos seres relacionais.
Saber rir, está longe de representar uma pessoa feliz, antes, alguém que não faz pagar o mundo pela parte que lhe coube, e que relativiza artificialmente o seu próprio sofrimento, exorcizando-o!
De resto, rir é uma libertação emocional, a intensidade dos problemas é relativizada, são libertadas endorfinas que nos dão a sensação de bem estar e alegria, além de ser um antidepressivo natural (a serotonina é libertada). São inúmeros os benefícios, e passamos a funcionar mais com hemisfério cerebral direito e não já aquele foco matemático do esquerdo que usamos mais, para estarmos despertos, atentos a tudo e como reagir. Mas tem igualmente imensos benefícios na saúde em geral.
Obviamente que devemos também saber rir de nós mesmos. E dos problemas. É uma forma de os contornar. O humor bem aplicado, aplaca muito sofrimento que, de outra forma, teríamos de suportar.
Subestimanos o riso, até porque não é muito politicamente correcto ou pode até parecer mal para muitos que olham à forma e não à substância, mas devíamos subestimar a dor...