15.5.22

DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA


Celebra-se hoje, o Dia Internacional da Família. Diz Richard Bach (o autor de "Fernão Capelo Gaivota")no fabuloso livro "Não Há Longe Nem Distância"
"Os laços que unem a tua verdadeira família não são os de sangue, mas os do respeito e da alegria dentro da vida de cada outro. Raramente os membros de uma família se criam debaixo do mesmo tecto."
Isto pode parecer muito para alguns, mas não é, de facto, o sangue, que faz uma família. Para não ser apenas família biológica, os seus elementos, por menos que sejam, precisam de cuidar e serem cuidados, amar e serem amados, compreender e serem compreendidos, serem solidários com as injustiças ainda que não sejam consigo...
Tenho a felicidade de ter uma família de sangue mas igualmente ímpar no amor, na entrega, na simbiose da preocupação, de sentir seu o problema do outro, de chorar a partida dos pais como se tivéssemos todos cinco anos porque foi o AMOR que sempre uniu, e uma sobrinha que em tudo nesse sentido de comunhão de vida é completamente igual a nós.
Mas quantas famílias monoparentais não existem, quantas não competem e maltratam sob as mais diversas formas, quantas famílias de sangue não passam disso? Filhos que sentem que a avó é que foi a verdadeira mãe, que um vizinho ou tio ou mesmo amigo da família é que para eles é família? Porque é o Amor que a define...
No dia internacional da família, lembro que família é quem ama, não os meros progenitores. Quantos filmes, livros e desenhos animados nos falam de autênticas famílias que se iam formando nos caminhos da vida pelas pessoas que conheciam? Gerou-se uma tal empatia e amizade, que já se consideram família mesmo sem serem de sangue, porque o que define uma família, é o sentido de verdadeira comunhão e amor, e não de hipocrisias sociais, manter a imagem e aparentarem o que não são.
Felizes os que são e têm uma família no seu sentido lacto (leia-se Amor) e não estritamente de sangue... É como muita arte que vemos em muitos murais de rua: está fora dos museus, mas consegue ser mais arte do que muito daquela que catalogamos como tal...