18.7.11

SILÊNCIOS QUE FALAM


São tantas as actualizações de tudo e de todos numa vida telecomandada, que nos esquecemos de ser nós mesmos e de parar para gestos de amor e amizade que, por mais simples que sejam, fazem toda a diferença no sentir e viver humanos. Caso contrário vivemos um destino que não é o nosso!


Indolente a força, o espírito anímico, o porvir. Casulo dormente, sono antecipado, emoção suspensa. E no tempo de um instante, a força matriz de todo um ser.


Agora revolve-se o sonho! Um apartar de encontros, emoções! Afastando-se em galáxias distantes que oneram o mundo e te deixam aí, sepultado entre os sons cósmicos do eu que te dão luz e sombra no carrocel fictício da vida que não pediste!


Depuseste-te no caminho.
Os cânticos que te ecoam louvam o ser.
E o teu espírito eleva-se em mãos abertas.

Há um silêncio de paz no murmúrio da manhã.