27.10.11

CHOVE EM TI


Chovem na tua alma geadas brancas de um sorriso incompleto
e os teus olhos inebriam-se de ventos.
Depositas-te silente na chuva que apenas tu reconheces,
e as monções matizam-te os sonhos
onde te eriges como pedra triunfante que no frio se perpetua.

E só tu, apenas tu, para além do sol que brilha e das nuvens que te afagam,
conheces a dor gélida das tuas tempestades.