É agora o momento das fadas e dos duendes. Da doce mentira que em ti permites.
Da ilusão doce enquanto sonhas.
É agora o momento da paz que não sentes,
da harmonia que não te invade e do pulsar amarrotado.
É agora o momento de sonhares tudo e de sonhares todos.
De fazeres e viveres enquanto a noite te acoita serena
nesse sonho que vives.
É agora o momento de falar às estrelas
e contar histórias às flores.
De ouvir os nenúfares e os riachos que te encantam
num sonho que ninguém pode roubar.
De sentir a vida tão límpida e bela,
sem escolhos nem afrontas nem vazios.
É hora de seres tudo o que nunca foste
e tudo o que virás a ser.
É hora de te lembrares da hera e falar com ela,
de escrever histórias no ar e reinventar seres.
E quando tiveres a alma purificada pela brisa do alvorecer,
acordarás devagar e feliz
como quem nunca viveu no sonho...
