Somos seres de pertença.
Sozinhos sucumbimos na ilusão da autosuficiência e realização.
As experiências só ganham valor quando partilhadas, e a materialidade das coisas apenas conforta tenuamente a solidão.
A liberdade reside sempre na partilha porque, fechados em nós, somos subservientes do ego.
É na relação com os outros que nos descobrimos e realizamos. E sempre que nos endeusamos, é porque existe um défice de humildade numa busca egótica de espelhos.
Só o vidro permite a transparência.
O resto é a vaidade a sobrepor-se!