O nosso índice de felicidade tende a voltar sempre ao valor médio. Uma pessoa, que por. ex. tenha um índice 45, e que por força de algum euromilhões passe para 90, ao fim de seis meses tende a voltar ao 45; da mesma maneira, uma pessoa com um índice muito baixo, por força de alguma doença, desemprego, desamor... ao fim de outro tanto tempo, tende a voltar ao seu índice médio. Porque não estamos constantemente com descargas de serotonina ou uma enorme falta dela, e precisamente porque não se costuma viver no limite, e por isso voltamos à nossa média. De resto, podemos ver pelo exemplo do euromilhões, que o índice baixa na mesma, e isto pelo motivo muito simples de que o núcleo da felicidade não se encontra no dinheiro nem no hedonismo, mas em coisas tão simples e básicas como ser amado, estimado, compreendido, ter amigos, família... É sempre na autenticidade que reside o núcleo da felicidade. E as coisas mais importantes da vida não se compram: ou se têm ou não... Muitos há que trabalham e lutam pelo sucesso, mas esquecem-se de que este é apenas uma componente da felicidade, essa que se encontra sempre na presença, no abraço e na verdade...
