9.11.16

A PROPÓSITO DE TRUMP: ÉTICA E COMPORTAMENTO HUMANO

 
Em inteligência emocional e programação neurolinguística, ensinam-se técnicas e dão-se ferramentas para a melhor realização pessoal, visando uma maior assertividade e plena realização de si. Chamo sempre a atenção quando falo destas coisas com alguém, que a fronteira entre a humildade necessária para um efectivo crescimento e a mera eficácia pessoal na condução de vida que roça o egoísmo, é muito débil e imperceptível! Donald Trump tem excesso de autoestima, que não sendo trabalhada termina assim! Mas não são os casos isolados que me preocupam, antes a massa acrítica de gente que vai atrás. Quando a corrupção já se generalizou um pouco por todo o lado e a ética há muito desapareceu da vida quotidiana política de onde é suposto emanarem os exemplos para a sociedade que se pretende, resultados como este só podem ser uma consequência natural deste estado de coisas. António Costa auto denomina-se primeiro ministro formando um governo que nada teve a ver com o resultado das eleições, Marcelo Rebelo de Sousa quase branqueia o regime de Fidel Castro, Isaltino Morais e Fátima Felgueiras são condenados mas as populações aplaudem-nos exigindo que voltem, Sócrates não tem um pedacinho de verdade e é ovacionado como um herói, os gestores da banca eximidos de obrigações que no caso de um cidadão comum nem os ossos sobrariam, porque é que num país de excessos como é a América Donald Trump não seria eleito?
 
É esta reflexão diária da formação humana, de muita lucidez e da humildade necessária aliada à eficácia, que o ser humano precisa sempre de fazer de forma desafectada e acima da política, dos clubes, dos interesses, das visões meramente instintivas, para que a ética e os valores que não são bens transacionaveis do mercado dos interesses possa imperar, e evitar que estes dentes afiados de pessoas menores continuem a achar que o mundo assim vai bem...