29.12.16

DA SIMPLICIDADE E ALEGRIA DO COMUM


Dos fracos não reza a História, diz-se, mas talvez que a nossa concepção de fraqueza seja, afinal, a simetria da glória.
 
A azáfama diária pode dar a entender um ser perfeito, confiante e enérgico, mas a realidade convive sempre com os “apanhados”. Esse lado natural e espontâneo que dispensa o toque da roupa ou a imagem fabricada, a tecnologia de ponta ou a intelectualidade quotizada.
 
Compreendemos as defesas por imperativos pessoais, mas também não devemos esconder a fragili...dade que nos torna verdadeiramente humanos. Para mim não contam tanto os dias festivos, mas antes os anónimos dias da semana. São tão mais importantes, porque são eles que forjam o resultado continuado. As festas, encontros e afins têm o seu lado lúdico e mais do que isso, mas esgotam-se aí. Como diz a canção "Who's gonna drive you home?"
 
A noite prepara o dia mas não recebe os agradecimentos. Da simplicidade nasce a alegria dos pequenos nadas. As coisas grandes são para todos; as pequenas são, de uma forma ou de outra, para os que me são mais queridos.