22.6.18

REALIDADE E ESPELHO

 
 
 
 
O excesso de confiança é proporcionalmente negativo a quem tem falta dela! Mas se no segundo caso requer a consciência do valor pessoal e intrínseco que cada um tem, mesmo que pense que não e que é algo que se deve trabalhar, é o primeiro caso que mais grassa.
 
Cheios de nós, presunçosos de que conseguimos muito e sabemos tudo, endeusada a razão e o ego, facilmente se cai na vanidade, na soberba intelectual e na arrogância, mesmo que facilmente se disfarce a coisa.

A formação humana será sempre a melhor forma de aferir do valor de uma pessoa. Sem um sobrecentramento narcísico, importa reconhecermos que a realização pessoal passa sempre pelo Outro, mesmo os desconhecidos. Caso contrário, seremos egos balofos, julgando encontrar no espelho a realização que só a partilha pode dar!