
Os três pastorinhos já todos mortos, com a morte natural da Irmã Lúcia há três anos, numa das aparições foi-lhes dito que não usassem o cinto, as cordas, mas antes rezassem, e rezassem muito.
E o episódio da cadeia, onde foram colocados temporariamente, e todos os reclusos da época, apesar de num momento primeiro se terem mostrado indiferentes e gozões, acabaram por se ajoelhar quando os viram a rezar ajoelhados com uma imagem pendurada num prego da cela.
E se ainda assim tiverem dúvidas, como desacreditar os jornalistas do jornal "O Século" (equivalente hoje ao Diário de Noticias e ao Jornal de Noticias, que presenciaram a chamada dança do Sol, sendo que nesse 13 de Outubro chovia torrencialmente, e de um minuto para o outro, após a aparição, a terra ficou como nos desertos, seca e enrugada, com frestas de secura de um sol imenso. Ninguém viu Nossa Senhora, nem Francisco a chegou a ver, mas via-a Lúcia, que com tanta descrença lhe pediu que fizesse um milagre para que acreditassem neles. E como poderiam eles saber que naquele dia àquela hora Nossa Senhora apareceria, e todos seriam testemunhas, centenhas de pessoas idas de todos os cantos de Portugal, assistir àquele momento?
Dialogar sobre Deus não é fácil. Sobre Nossa Senhora (embora não seja dogma de fé na Igreja Católica tal como não é o Santo Sudário, mas que são venerados) também não. Extrema-se as relações. De um lado os crentes, convencidos da Fé a querer converter o mundo. Do outro lado, os descrentes, sempre cheios de razões para atacar quem não vê com os seus "óculos".
Entretanto, Deus ainda é. Nossa Senhora também.
Até já