Onde deixaste as asas?
Onde perdeste os sonhos?
Onde choraste a esperança
da manhã eternizada?
E onde ganhaste a dor?
E onde sofreste a morte?
E como vives a beleza
do encanto e da magia?
Que forças conseguiste
e que mistério ultrapassaste
para pisares o chão que te eleva
nas asas dos teus desejos?
Já não és Anjo!
Já não és Menino.
Mas a couraça de guerreiro
que a vida te fez vestir,
conhece a fragilidade
de um amor irracional.
Não a dispas!
Não a tires!
São as asas modernas
de um anjo feito homem.