Para mim as pessoas enquanto pessoas (e não na eficácia do seu desempenho) valem pela naturalidade, simplicidade, espontaneidade e sobretudo pela verdade! Claro que há sempre uma ou outra coisa, mas no essencial devemos ser autênticos e amigos porque a amizade verdadeira não se tem a qualquer preço! Ou seremos hipócritas de nós mesmos!
O ser humano é paradoxal e simultaneamente simples e complexo. Talvez por isso os sonhos sejam redutos, doces e paladares que depois também perdem a intensidade do gosto. Se não houver Partilha! Mas de nada valem os sonhos sem o Outro, que confirme pela Partilha íntima da alma em indizíveis contornos de entrega silenciosa ou gritantemente feliz, a razão da existência. O Outro começa por ser qualquer um (a quem se dirigem os blogs, os desabafos, as piadas, poemas, os facebooks e restantes redes sociais?) O Amor é pois o sonho maior. Ser um grande pintor ou esculpir a pedra como se fosse a própria natureza, compor melodias que nem os pássaros entoam, ou escrever a alma, tudo isto sobrecentrados em nós numa espécie de orgia mental ou de self made love, é tornar realidade um sonho vão porque está por natureza amputado da essência que conduz à Partilha e à Entrega!
Ah, e claro, com muita alegria e simplicidade porque somos sempre estranhos até nos conhecermos :)
