23.8.11

O CAMINHO


Depuseste-te de alma aberta! Abriste-te ao nada e ao sonho!
Com mãos invisíveis tocaste o silêncio de sentires únicos
e, num abraço perto do coração iniciaste a viagem
em contornos tacitamente explorados.

Seguraste-me ao colo na dormência da vergonha
e estendeste a mão num gesto tímido de denúncia.
Amanhã voltarás no etéreo do tempo e do ser,
e só a luz interior te dará a certeza do caminho...