12.10.12

JARDINS DE ENCONTRO

 
 
 
 
Entro num tempo e num espaço que são um refúgio ao lado do barulho dos dias. Uma música invade-me de mansinho, alimentando tudo o que nao sei exprimir. Um silêncio profícuo e sábio. Pacificador. O tempo como que pára e a única agitação é a do pensamento. Lá fora não sei se chove ou se faz sol. Se momentaneamente também há silêncio ou permanece o inferno dos dias. E, de repente, quero continuar aqui, sem espaço nem tempo, mergulhado na serenidade que alcança com omnisciente olhar, o que lá fora são vislumbres caóticos de paz. Há templos de oração dentro de nós em jardins suspensos pela espera do nosso próprio encontro...