27.11.14

POR CIMA DAS NUVENS...






Talvez que o frio te apanhe,
despudorado e breve
na constelação de silêncios,
e talvez que te ensombres de
sóis caducos e mares sem cor,

mas em cada janela aberta
ressoam as vitórias esquecidas
de quem canta em cada dia a alma,
em récitas felizes de momentos por dizer,

e cravado de sombras e holofotes
regeneras em ti mesmo
o mistério triunfante
de cada amanhecer...