12.10.15

QUIETUDE


Entro num tempo e num espaço que são um refúgio ao lado do barulho dos dias. Um silêncio profícuo e sábio. Pacificador. O tempo como que pára e a única agitação é a do pensamento. Lá fora não sei se chove ou se faz sol. Se momentaneamente também há silêncio ou permanece o frenesim dos dias.   E é bom estar assim, sem espaço nem tempo, mergulhado na serenidade que alcança com omnisciente olhar, o que lá fora são vislumbres caóticos de paz.
 
Há templos de oração dentro de nós, em jardins suspensos pela espera do nosso próprio encontro...