20.1.09

God Bless Us All


Sempre apoiei Barack Obama. Inteligente, culto, simples e humilde (raridades raras, passe o pleonasmo num homem político) sem falar no sentido de verdade (ao contrário do nosso Governo), foi eleito um presidente para os EUA e para mundo, porque nada acontece no mundo que não tenha tido epicentro ou origem nos Estados Unidos.

Achei inteligente o convite que fez a Robert Gates, secretário de Estado da Defesa: que passasse o dia fechado numa instalação militar longe de Washington por um imperativo de segurança. Se acontecesse alguma coisa a Obama, Gates assumiria o seu lugar. E isto não foi protocolar.


Recai sobre os seus ombros a "quase" governação do mundo, mas está ciente de que não é portador de pós mágicos e sobretudo faz política com as duas mãos, sem esconder jogo. E estar ciente das limitações e da crise económica, e dos conflitos do mundo árabe, etc etc etc, mas ter optimismo e realismo em dosagens equiparadas, -lo mais responsável e sereno, como mostrou ao longo de todo um ano.


God bless us all!