Falo muito que gosto da partilha e das fotos pessoais do quotidiano como vejo nalguns blogues, mas alguém me escreve para o mail a dizer que também coloque mais de mim. Bem, muitos dos meus posts são muito de mim. Não gosto muito de escrever por encomenda. O que me sai é sentido, mas não sou novelesco nem conseguiria elaborar um romance queirosiano ou qualquer coisa assim. Sabemos que tudo o que um escritor escreve tem sempre algo de si; não necessariamente muito. Mas TODOS têm sempre algo deles. Por mais ficcionada que seja a obra. No meu caso costumo ser mais visceral, mais vulcânico, mas intenso e devotado, mais espontâneo, whatever you wanna call... Porque sentido. Porque vivido. Ainda que em doses diferentes. Posso partir de uma ficção e colá-la a uma realidade ou o contrário. Posso estar a pedir socorro sem que o notem. Posso estar a dar força a outros estando eu a morrer. Mas tudo isso depende da sensibilidade de quem lê.
Voltando ao mail (volta e meia recebo mails, que respondo sempre, muitas vezes com temáticas inusitadas, que nada têm a ver com algum post em particular mas que levou quem viu o meu cantinho a escrever-me pelos mais variados motivos, e como sou humano e não um ser virtual atrás de um blogue, nada do que é humano reputo alheio a mim.
Assim, aqui ficam umas fotos de duas naves do Star Wars que vão saindo com uma periodicidade quinzenal, embora eu estivesse muito mais entusiasmado se a colecção fosse dos personagens da Guerra das Estrelas (Obi Wan, Luck Skywalker, Darth Vader, Princesa Leya, R2D2, C3PO, and so on, and so on...). Mais ou menos como aqueles de que tirei foto na exposição e postei aqui, mas como não se pode ter tudo fico-me pelas naves.
Vêem como se diz muito de nós a propósito de nada? ;)
Abraços, beijos, o que quiserem a rodos.
Porque o amor é universal.
E agora não digam que só escrevo textos profundos ;) O que não faltam nalguns posts são montagens em que até eu me farto de aparecer ;)
Tornemo-nos menos anónimos na fria web.
Até já.