Vimos ao mundo sem coisa alguma.
Por isso, uma coisa é certa: nada nos pertence.
Vimos absolutamente despidos, porém com ilusões.
Por isso, uma coisa é certa: nada nos pertence.
Vimos absolutamente despidos, porém com ilusões.
A criança nasce com as mãos fechadas,
com a ilusão de que traz tesouros ao mundo,
mas não há nada nas mãos.
Nada lhe pertence,
com a ilusão de que traz tesouros ao mundo,
mas não há nada nas mãos.
Nada lhe pertence,
então porque estamos preocupados com a nossa insegurança?
Nada pode ser roubado,
nada nos pode ser tirado.
Tudo o que usamos pertence ao mundo.
E um dia teremos de deixar tudo aqui.
nada nos pode ser tirado.
Tudo o que usamos pertence ao mundo.
E um dia teremos de deixar tudo aqui.
Será que estamos no caminho certo?
Há indicadores que são muito simples:
As tensões começam a desaparecer. Ficamos mais senhores de nós (atenção à soberba intelectual e à arrogância na qual podemos cair se não fizermos constantes auto-críticas); ficamos mais calmos, encontraremos beleza em coisas que jamais achássemos poder ser belas; as menores coisas começarão a ter imenso significado. Tornar-nos-emos menos e menos cultos e mais e mais inocentes -como uma criança que corre atrás de borboletas, ou quando pega nas conchas do mar numa praia. Sentiremos a vida não como um problema, mas como uma dádiva, uma bênção, uma graça.
Estas indicações crescerão continuamente se estivermos na pista certa. Se estivermos na pista errada, acontecerá exactamente o oposto. Tudo mas nada nos pertence.
Até já.