Se há coisa que mexe comigo, é a espontaneidade presumidamente sincera, a alegria da partilha e o abraço universal do encontro. Por isso queria deixar aqui dois vídeos onde as massas anónimas acorrem como quem entra naturalmente numa festa que é de todos. Há como que um ímpeto assustadoramente forte dentro de mim quando acontecem estes gestos no frio quotidiano, onde as distâncias interiores e defesas se esbatem ou anulam - ainda que temporariamente - e todos perfilhamos a mesma universalidade, a mesma música, a mesma canção: a da Vida, a da Partilha.
Quantos "venha daí esse abraço" não deixamos de dar por orgulho ou exagerado respeito? Quantos sorrisos não damos por vergonha ou simples contenção? Se não precisamos de risos idiotas e piadas sonsas, também não precisamos de escudos humanos onde apenas confraternizamos com os amigos do costume, com a família, e alguns colegas. Bah! Nada disso. A ideia do "venha daí esse abraço" é-me muito cara porque pode simplesmente acontecer entre pessoas que se não conhecem... E é aqui que reside o mérito: no sairmos de nós e ir ao encontro... mesmo de quem não conhecemos.
Sou tímido, mas com a abertura que tento dar para testemunhar e levar outros a fazer o mesmo, acabo por me entregar facilmente. Não vos tiro mais tempo e deixo-vos hoje com dois vídeos que ilustram exactamente isto que vos digo. O primeiro é de um anúncio feito em Abril deste ano na Trafalgar Square, e o segundo já o tinha postado em Julho, mas vale a pena rever :)
Voltarei ao tema de Novembro. Os vossos comentários têm-me deixado a pensar :)
Fruam as músicas.
Até já e... vale a pena colocarem uns phones e ouvirem/verem os vídeos abaixo durante o tempo todo da duração. Digamos que hoje é um post de música e partilha.
Obrigado. E vocês? Não sentem um estremeção de alma quando testemunham aquela energia espontânea e instantânea, como o que digo acima e se vê nestes filmes? :) Gosto muito do segundo... várias músicas, concerto ao ar livre. E do primeiro pela parte gira dos microfones dados de repente para um karaoke colectivo.
Quantos "venha daí esse abraço" não deixamos de dar por orgulho ou exagerado respeito? Quantos sorrisos não damos por vergonha ou simples contenção? Se não precisamos de risos idiotas e piadas sonsas, também não precisamos de escudos humanos onde apenas confraternizamos com os amigos do costume, com a família, e alguns colegas. Bah! Nada disso. A ideia do "venha daí esse abraço" é-me muito cara porque pode simplesmente acontecer entre pessoas que se não conhecem... E é aqui que reside o mérito: no sairmos de nós e ir ao encontro... mesmo de quem não conhecemos.
Sou tímido, mas com a abertura que tento dar para testemunhar e levar outros a fazer o mesmo, acabo por me entregar facilmente. Não vos tiro mais tempo e deixo-vos hoje com dois vídeos que ilustram exactamente isto que vos digo. O primeiro é de um anúncio feito em Abril deste ano na Trafalgar Square, e o segundo já o tinha postado em Julho, mas vale a pena rever :)
Voltarei ao tema de Novembro. Os vossos comentários têm-me deixado a pensar :)
Fruam as músicas.
Até já e... vale a pena colocarem uns phones e ouvirem/verem os vídeos abaixo durante o tempo todo da duração. Digamos que hoje é um post de música e partilha.
Obrigado. E vocês? Não sentem um estremeção de alma quando testemunham aquela energia espontânea e instantânea, como o que digo acima e se vê nestes filmes? :) Gosto muito do segundo... várias músicas, concerto ao ar livre. E do primeiro pela parte gira dos microfones dados de repente para um karaoke colectivo.