Abre o teu espanto ao Dia!
E recebe o que por tuas mãos
julgavas não merecer!
Regresso sempre à Noite!
Ampla! Imensa! Só!
Porque é regressando à Noite que caminho em mim...
Confesso-me ao silêncio
e ele revela-me o mundo.
No meio de tantas presenças somos incrivelmente sós.
Sentes o desalento e o escuro no olhar? Que mais vês? Cansaço?
As águas não estão enquinadas nem o céu se corrompeu.
É a alma que pede o infinito que não tem. Porque o Aqui não lhe pertence.
Suspiro. Há muito me rendi ao Tempo!