24.8.10

FIM DE TARDE E TALVEZ EU

Fim de tarde. Aplaco a alma com o cheiro dos cedros que  circundam a indigência que me afoga. Sou sempre salvo por um pequeno cheiro. Mesmo que já noite e quando todos dormem. Mas também o veneno da vegetação nocturna, pacifica e inebria muito mais que grande molhos de flores diurnas.


 Fim de tarde! E a solidão do Ser renovará em mim outro fulgor...