de luz e cor te vejo em projecções de alma ampliada.
ritmo fulgurante e único de um espectáculo de viver.
aplaudo a alegria e o som nos concertos diários de vida
e no luar me apercebo que os restos de passagem
não são teus nem de ninguém,
que o estrondo que causas nao se inventou ali.
somos todos estrelas
de um universo humano
onde ao outro outorgamos o sol.
sinal próprio da poeira
sinal próprio da poeira
que se não acredita e mitifica.
e neste vogar no universo
emprestamos sempre a luz
a quem tantas vezes é solo árido
das sementes humanas que pairam por aí,
emprestamos sempre a luz
a quem tantas vezes é solo árido
das sementes humanas que pairam por aí,
em testemunhos pessoais e anónimos
que fertilizam o terreno desbravado,
limpo e receptivo de uma outra aprendizagem.
de luz e cor se vê tanta vez um cinzento medíocre,
mas no final da caminhada
reconhecerás com espanto
o teu fulgor.