Respiramos poesia quando nas mãos enlevadas do sonho
agimos com a firmeza do coração.
agimos com a firmeza do coração.
Respiramos poesia quando na trovoada quente da tarde
vemos os tambores de uma festa imaginária e
vemos os tambores de uma festa imaginária e
sonhamos palavras em gestos oferecidos.
Quando damos o colo da esperança e o afecto do olhar
e colorimos com outras cores o que tantos desfeiam.
e colorimos com outras cores o que tantos desfeiam.
Quando atrás de uma borboleta encontramos, afinal, o arco-íris
com potes de ouro de que nao precisamos e
com potes de ouro de que nao precisamos e
pores do sol que nos engrandecem a alma.
Respiramos poesia
com as mãos e o olhar
mas também quando no caule de
uma flor encontramos o orvalho
perdido de um dia que ninguém quis, e
com as mãos e o olhar
mas também quando no caule de
uma flor encontramos o orvalho
perdido de um dia que ninguém quis, e
vemos que na chuva matreira
que estragou a festa e a praia,
que estragou a festa e a praia,
se encontrava, afinal,
tanto acolhimento e bondade.
tanto acolhimento e bondade.
Escrevemos poesia
com palavras imaginárias e
com palavras imaginárias e
sonetos diversos, mas só respiramos
poesia quando da dor que dizemos sentir
e das festas que fazemos,
congregarmos num único verso
o poema da entrega!
poesia quando da dor que dizemos sentir
e das festas que fazemos,
congregarmos num único verso
o poema da entrega!