11.12.23

DEZEMBRO: "MÊS OFICIA"L DO NATAL



Dezembro. O mês "oficial" do Natal!


A todos, um ótimo mês, mas lembrem-se:
as prendas não são obrigatórias. Nem precisamos do Natal para as dar. O Natal não é o que a sociedade faz dele, mas a nossa capacidade de mostrarmos por gestos e atitudes práticas, a nossa própria Humanidade!

Basta cada um olhar para dentro de si, e ver se se acha maior do que a vida. Se for o caso, então não há correspondência prática entre o que diz e o que faz.
Logo, resta saber se quer continuar nessa disfuncionalidade existencial, ou enfrentar de peito aberto, com verdade, todos os monstros que ele próprio produz e carrega. E todas as qualidades que atrofia, como não reconhecer a vulnerabilidade, a simplicidade e a verdade objetiva, não a sua verdade.

Estas pessoas mal se conhecem, porque raramente se conectam consigo mesmas, sem perceber ou, sequer, reconhecer, as suas emoções. Mas é preciso sabermos olhar para dentro de nós, com a humildade suficiente para reconhecer a frieza de alma. Ou a grandeza de coração, em tratar cada Outro como seu semelhante, e não desconfiadamente como um forasteiro.

Sabermos como está a nossa sensibilidade, oposta à bestialidade ou indiferença, que nos faz reconhecer os gestos, por mais simples que sejam. Sabermos como vai o nosso ego ou orgulho tóxicos, antónimos de autoestima e autoconfiança.

O que podemos e devemos trabalhar em nós, para, com autoridade, podermos agir, de maneira a que leve o Outro a refletir, também, sobre si mesmo.

Mas, tudo isto, requer reconhecermo-nos tão grandes quanto frágeis. Tão fortes, quanto vulneráveis. E por não descermos a nós mesmos, vivemos acreditando que estamos bem.

Mas, e se tivermos magoado, mesmo sem intenção? E se não tivéssemos achado que éramos mais do que os outros? E se, de vez em quando, duvidássemos das nossas certezas, para que a descoberta não fique enviesada sobre as nossas próprias crenças?

A casca racha sempre. Mesmo que leve a vida inteira. E lá vêm todos os sentimentos tóxicos que não admitimos, mas que o Outro percebeu e nós sabemos ter. Desta forma, vive-se uma mentira, (ou uma profunda falta de formação humana), porque a nossa existência apenas simula a verdade.

É por isso que, Natal, é quando um Homem quiser... Basta converter-se à desafetação de si, e, dessa forma, pondo-se no lugar do outro, a fim de saber como verdadeiramente ele próprio é....